sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O que não sai nas pesquisas eleitorais sobre a prefeitura de BH


Estudo da ONU aponta BH como a quarta metrópole mais injusta e desigual da América Latina!

Desabamentos ocasionados por chuvas: descaso da Prefeitura
Diante do questionável resultado da última pesquisa Datafolha/Globo, que aponta um crescimento do prefeito Márcio Lacerda, mais uma vez constatamos a tentativa desses meios de comunicação de manipularem a vontade do eleitorado mineiro. Porque então não incluem em suas perguntas o recente estudo da Organizações das Nações Unidas (ONU), sobre a vida nas metrópoles da América Latina, que coloca BH como a quarta mais injusta e desigual do continente? Qual a opinião dos pesquisados a respeito desse estudo? Certamente os resultados seriam outros? Na verdade não se quer apurar os dados com idoneidade, simplesmente querem apenas impôr seu candidato goela abaixo do povo sofrido de BH.

Entre a BH da ficção dos programas eleitorais e a da realidade cotiana de seus milhões de habitantes, o estudo da ONU desmonta a farsa publicitária de que temos o melhor prefeito do Brasil. Essa enorme propaganda de afirmar que Lacerda é o melhor prefeito do Brasil não passa de um delírio e um fetiche da burguesia mineira, das classes dominantes de se colocar como competente e capaz para manter-se no poder.

O estudo das Nações Unidas divulgado na terça-feira (21 de agosto) classifica a América Latina e o Caribe como as regiões mais urbanizadas e desiguais do Mundo. O levantamento é pioneiro. Ele traça o panorama de desenvolvimento latino-americano e escancara as grandes deficiências que persistem no processo de urbanização.

O estudo da ONU selecionou 24 cidades para avaliação e concluiu que Belo Horizonte é a quarta metrópole com pior distribuição de renda da região. Se considerarmos somente o Brasil, a capital mineira fica em terceiro lugar, atrás de Goiânia e Fortaleza.

De acordo com o representante da ONU para a América Latina, Erik Vittrup, as formas de planejamento das cidades são equivocadas. “É ridículo que, ainda hoje, reproduzimos cidades com modelos de expansão horizontal de um andar”, disse.

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